A geofísica é uma excelente alternativa para auxiliar na pesquisa de minérios, como o ouro, de forma mais econômica e assertiva para o garimpeiro.
O ouro é sem dúvidas a substância mais cobiçada por mineradores e por garimpeiros, que investem muito do seu tempo e do seu dinheiro para encontrar os tão sonhados veios dourados. Esses veios costumam estar presentes em fraturas nas rochas de grandes profundidades e, para muitos, a única forma de encontrá-los é cavando. Porém esse é um pensamento equivocado e antigo…
Para resolver os problemas da mineração sobre obter dados do subsolo profundo foram criados os métodos geofísicos que são capazes de obter tais informações de forma não invasiva ao meio ambiente, com um custo muito mais barato do que se fossem usados métodos tradicionais, como a sondagem.
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A fim de mapear fraturas nas rochas e, consequentemente, mapear possíveis veios, o método mais indicado é o de eletrorresistividade, em que correntes elétricas percorrem o substrato rochoso e um aparelho realiza leituras das diferentes resistividades de cada domínio geológico, seja de rochas compactas, de fraturas preenchidas com água, de fraturas vazias ou de fraturas com veios.
Eletrorresistivimetro em campo.
Dessa forma, o minerador que deseja determinar seus alvos de forma mais precisa, mais econômica e com baixa agressão ao terreno, pode utilizar tal método para localizar as fraturas do subsolo e cavar apenas em zonas com potencial para a presença do ouro.
Os equipamentos utilizados no Brasil possuem um limite de detecção de 150 metros de profundidade e de 500 metros de largura, gerando um perfil em duas dimensões. Tais medidas são o suficiente para identificar os veios em rochas, mas é importante e mais prudente que essa metodologia seja acompanhada de um estudo geológico que irá mostrar ao minerador o melhor local para ser feito o serviço que usa a eletrorresistividade.
Além disso, o geólogo, baseado nos estudos de campo e de outros profissionais sobre determinada região, poderá saber os tipos de fraturas com ocorrência de ouro mais recorrentes e indicar ao minerador quais das fraturas mapeadas possuem mais potencial.
Geólogo da Arcangeo em campo.
Com tudo isso, não restam dúvidas de que o estudo geológico, juntamente com o serviço geofísico, é fundamental para acelerar e economizar na pesquisa – e dar mais segurança a quem está realizando – para encontrar o tão sonhado ouro.
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