O ouro é um dos metais mais valiosos e cobiçados pelo homem. Além de que, pode aparecer de várias maneiras na natureza. Mas, será que é tão difícil assim de encontrar?

OS DOIS TIPOS DE MINÉRIO DE OURO

Existem basicamente dois tipos principais de minério onde você pode encontrar o ouro: minério primário e minério secundário.

A forma mais popular, presente em filmes, novelas, jornais e internet é o minério secundário. Este tipo trata-se do material onde encontra-se as pepitas de ouro. Primordialmente, elas ficam nos leitos de rios e nos solos junto a cascalhos e areias. Logo, os garimpeiros e mineradores extraem esse ouro usando bateias, dragas e outros equipamentos de processamento que normalmente usam apenas a água.

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Este ouro encontrado nos riachos e solos de fato é o mais fácil de ser trabalhado no mundo da mineração. Pois, a simples diferença de densidade entre o metal e os outros materiais facilitam a separação. Tendo em vista que, os grãos de ouro são muito mais pesados que os outros grãos de mesmo tamanho. Além de que, a pureza do metal também é um facilitador neste tipo de minério. Pois, normalmente ocorre puro, sem contaminantes, o que deixa seu valor comercial mais alto e facilita na hora da fundição e venda.

O outro principal tipo de minério de ouro é o minério primário. Pelo fato que, o metal fica na rocha. é exatamente isso que você leu, algumas pedras podem ter ouro dentro delas. Sendo assim, para que ele seja extraído é necessário um grande gasto de energia em processos de beneficiamento que podem variar quanto a complexidade.

Este minério primário é o principal tipo entre as grandes mineradoras e produtores de ouro mundo afora. Apesar de menos conhecido que o processo do tipo secundário. É mais complicado e caro trabalhar com esse material, o que dificulta o investimento para pequenas empresas e garimpeiros.

A RELAÇÃO ENTRE OS DOIS TIPOS DE MINÉRIO

Geologicamente falando, o minério primário (ouro na rocha) é quem dá origem ao minério secundário (ouro nos rios e solos).

O que acontece é que as rochas ricas em ouro vão sendo desgastadas ao longo dos milhares de anos. Seja pelas chuvas, vento, microorganismos, movimentos de massa, etc. Dessa forma, os metais são transportados para os rios, riachos, lagos ou no solo que está acima destas rochas ricas em ouro.

Na pesquisa mineral, o ouro presente nos riachos e no solo é um bom indicativo de que a sua fonte está naquela região. Logo, as grandes empresas e mineradoras observam com mais carinho esses locais.

QUALQUER RIACHO OU ROCHA PODE TER OURO?

A resposta é não.

A grande maioria dos rios, riachos, solos e rochas não tem valores altos de ouro. Na verdade, quase sempre são valores iguais a 0 ppm (ou 0 gramas por tonelada).

A explicação para isso vem da geologia. Existem várias classes de rochas, como sedimentares, cristalinas e vulcânicas. Dentro destas classes existem sub-classes, que por sua vez apresentam mais variações. Sendo assim, existe uma infinidade de tipos de rochas no nosso planeta. Contudo, somente algumas delas apresentam grandes quantidades de metais (como ouro, prata, níquel, cobre, chumbo etc).

Estas rochas que contem ouro ou outros metais surgem de acordo com seu processo de formação e transformação geológica. Sendo assim, somente a partir delas é que formam-se os minérios secundários onde você vai encontrar as pepitas de ouro nos rios, riachos e solos.

É FÁCIL ENCONTRAR OURO NA NATUREZA?

Como pudemos perceber, realmente não é tão fácil assim encontrar minério de ouro na natureza. Pois, sua existência depende de determinados tipos de rochas que não existem em muitos lugares.

Mas você deve desistir? Claro que não!

O Geólogo é o profissional mais confiável e adequado para te ajudar a encontrar minério, seja de ouro ou outros metais. Ele sabe exatamente quais os passo-a-passo que devem ser seguidos para aumentar as chances de encontrar o que você procura na natureza.

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Texto original em www.minagro.com.br